sábado, 26 de março de 2011

A profissão é letras

Saiba as Diferenças Entre As Especializações

Pós-graduação: o sucesso está muito além do diploma universitário
Você já deve ter visto outdoors nas principais cidades brasileiras propagando cursos de MBA. A sigla, muita gente não sabe o significado, é a extensão da moda aos cursos universitários. Em inglês quer dizer Master Business Administration, ou seja, mestrado em administração de negócios. É uma pós-graduação voltada para executivos e um dos caminhos a serem seguidos depois de você vestir a beca e receber seu diploma universitário. MBA é uma febre? Talvez uma necessidade para quem planeja construir uma carreira brilhante.

E qual é a pós-graduação que mais se encaixa em seu currículo? Bom, de início saiba que os cursos de pós se dividem em dois grupos:

Lato Sensu - Não concede diploma e sim um certificado de conclusão e habilitam o profissional a exercer uma atividade especializada e não exige a defesa de tese. Veja quais são seus cursos no Brasil:

Especialização - O aluno se especializa em uma área específica de atuação e aprofunda seus conhecimentos. É necessário, segundo o MEC, um mínimo de 360 horas-aula. Normalmente é obrigatória a redação de uma monografia no final. Para graduados.

MBA - É uma especialização voltada a administradores e executivos, que hoje é muito procurada também por outros profissionais, como engenheiros, por exemplo, em busca de uma melhor técnica para gerenciamento. Normalmente se exige proficiência em língua estrangeira. É necessário, segundo o MEC, um mínimo de 360 horas-aula. A redação de uma monografia encerra o trabalho. Para graduados e, em algumas instituições, com experiência profissional.

Stricto Sensu - São os cursos de mestrado e doutorado (assim, concedem títulos a mestres e doutores). É necessária a defesa de tese e é voltado mais aos profissionais de pesquisa e educação. Veja quais são seus cursos no Brasil:

Mestrado - Voltado para professores com domínio em temas específicos e pode ser necessária a graduação na área correspondente. Normalmente o curso é feito em dois anos e o trabalho de conclusão é uma dissertação defendida diante de banca examinadora. Atenção: consulte a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para saber se o diploma do curso escolhido é homologado pelo MEC -
www.capes.gov.br. Para graduados.
Mestrado profissionalizante - É voltado para o aperfeiçoamento de profissionais, a pedido de empresas, normalmente. Tem duração de dois a quatro anos. Também é preciso consultar a Capes para saber se o diploma é reconhecido pelo MEC. Para graduados na área correspondente.

Doutorado - Composto de cursos específicos na formação de pesquisadores. Tem em média a duração de quatro ou cinco anos. Em seu trabalho de conclusão, o aluno terá que defender uma tese, provando seu ponto de vista. Para graduados - não é necessário ter feito mestrado anteriormente, apesar de ser o mais comum.

Pós-doutorado - Voltado somente para doutores que vão desenvolver pesquisas específicas em projetos nacionais ou internacionais. O curso pode chegar até a três anos e geralmente é concluído com a publicação de um livro. Para quem já tem doutorado. 
 Como fazer pós-graduação no exterior, com bolsas de estudos
É possível aperfeiçoar seus estudos em outro país com bolsas de estudos financiadas pelo Governo Federal, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) ou por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

A Capes, por exemplo, tem um acordo de cooperação internacional com Alemanha, Argentina, Chile, China, Cuba, Espanha, EUA, França, Portugal e Uruguai. A entidade financia intercâmbio de professores e intercâmbio de alunos, além de uma quantia para o custeio das atividades do Projeto.

É imprescindível que os grupos de pesquisa brasileiros estejam ligados a programas de pós-graduação reconhecidos pelo MEC, preferencialmente com nota igual ou superior a 5 na última avaliação da Capes.
A entidade ainda concede bolsa de doutorado em instituições considerada por ela de excelência e prestígio internacional em áreas carentes no Brasil. Também há bolsa de estágio a doutorando, para quem ainda está realizando o curso, e pós-doutorando, voltado a doutores, com duração de 12 meses.

O CNPq tem bolsas no exterior para estágio sênior, doutorado, pós-doutorado, doutorado sanduíche (desenvolvido parte no Brasil e parte no exterior) e aperfeiçoamento. E a entidade dá algumas dicas para conseguir a conclusão de sua pós em outro país:
Negocie diretamente com a universidade desejada uma bolsa de estudo ou desconto
Procurar representantes ligados às entidades que oferecem bolsa ou loan (empréstimo a ser ressarcido quando o estudante terminar o curso e entrar no mercado de trabalho)
Faça uma pesquisa abrangente e escolha com cautela o curso e a universidade
Verifique se a universidade atende à legislação brasileira

Bibliografia da pós-graduação
A bibliografia para quem vai fazer monografia, dissertação ou defender uma tese
Victoriano, Benedito A. D. e Garcia, Carla.C. Produzindo Monografia. 1ª edição. São Paulo, Editora Publisher, 1996.
Inácio Filho, Geraldo. A Monografia na Universidade. 2ª edição. São Paulo, Papirus Editora, 1998
Levine, Joseph. "Writing and Presenting Your Thesis or Dissertation" (Como Escrever e Apresentar sua Tese ou Dissertação), traduzido por José Chotguis, Universidade Federal do Paraná
www.learnerassociates.net/dissthes/guideprt.htm
Eco, Umberto. Como se Faz uma Tese. 17ª edição, São Paulo, Editora Perspectiva, 1977
Hübner, Maria Martha. Guia para Elaboração de Monografias e Projetos de Dissertação de Mestrado e Doutorado. Editora Pioneira, 1998
Freitas, Maria Éster de. Viva a Tese: um Guia de Sobrevivência. Rio de Janeiro. FGV
Veja se seu curso é reconhecido pelo MEC

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) avalia os milhares de cursos de pós-graduação espalhados pelo Brasil. E dá notas a eles. Portanto, antes de se inscrever em uma universidade, veja se a pós oferecida por ela tem reconhecimento do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Caso contrário todo seu esforço foi em vão.
A lista dos cursos avaliados pela Capes pode ser analisada via Internet (acesse o site da entidade -
http://www.capes.gov.br/ - e procure o item avaliação. É possível ver a análise por regiões ou disciplinas, além da implantação de novos mestrados e doutorados.  
Links de interesse
Capes - Além de oferecer bolsas de estudos no Brasil e no Exterior, lista os cursos de pós-graduação homologados pelo MEC.
http://www.capes.gov.br/
CNPq - Órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia que também dá bolsas de estudos no Brasil e no Exterior para cursos de pós-graduação.
http://www.cnpq.br/
MEC - É quem homologa um curso de pós-graduação.
http://www.mec.gov.br/
Anped - É a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, cujo site traz notícias sobre especialização, mestrado e doutorado.
http://www.anped.org.br/ 
Subir
O bê-a-bá da pós-graduação
Banca - É a comissão examinadora formada por professores que vai avaliar seu trabalho
Bolsa - Auxílio financeiro conseguido junto a entidades públicas e privadas para o desenvolvimento do seu trabalho de pós-graduação
Dissertação - É o trabalho de conclusão de mestrado. É escrito e defendido publicamente
Expansão ou atualização - Cursos para aprimoramento profissional, sem valor de pós-graduação
GMAT - É uma espécie de vestibular para admissão em cursos de pós-graduação em administração nos Estados Unidos
Lato Sensu - São os cursos de especialização, para aperfeiçoamento técnico profissionalizante
MBA - (Master Business Administration), um mestrado para administração de negócios
Sanduíche - É uma bolsa especial concedida por instituições governamentais, como Capes e CNPq. Para quem já está matriculado em um curso de pós no Brasil e vai desenvolver parte de seu estudo no Exterior
Stricto Sensu - São os cursos de mestrado e doutorado, voltados para pesquisadores.
Tese - É o trabalho de conclusão de doutorado. É preciso defende-lo junto à banca examinadora
Fontes: CNPq, Guia do Estudante (Editora Abril) e Dicionário Aurélio
http://www.bb.com.br/
 

O que é linguagem 2/2

O que é linguagem 1/2

sexta-feira, 25 de março de 2011

Estrutura das palavras

As palavras são constituídas de morfemas.

São eles:

RadicalÉ o elemento comum de palavras cognatas, também chamadas de palavras da mesma família. É responsável pelo significado básico da palavra.

Ex.: terra, terreno, terreiro, terrinha, enterrar, terrestre...

Atenção:
Às vezes, ele sofre pequenas alterações. Ex.: dormir- durmo; querer- quis
As palavras que possuem mais de um radical são chamadas de compostas.

Ex.: passatempo


Afixos
São partículas que se anexam ao radical para formar outras palavras. Existem dois tipos de afixos:

Prefixos: colocados antes do radical.
Ex.: desleal, ilegal

Sufixos: colocados depois do radical.
Ex.: folhagem, legalmente

Infixos
São vogais ou consoantes de ligação que entram na formação das palavras para facilitar a pronúncia. Existem em algumas palavras por necessidade fonética. Os infixos não são significativos, portanto, não sendo considerados morfemas.

Ex.: café-cafeteira, capim-capinzal, gás-gasômetro

Vogal Temática
Vogal Temática (VT) se junta ao radical para receber outros elementos. Fica entre dois morfemas. Existe vogal temática em verbos e nomes. Ex.: beber, rosa, sala.

Nos verbos, a VT indica a conjugação a que pertencem (1ª, 2ª ou 3ª).

Ex.: partir- verbo de 3ª conjugação

Há formas verbais e nomes sem VT. Ex.: rapaz, mato (verbo)

Dicas:

A VT não marca nenhuma flexão, portanto é diferente de desinência.

Tema
Tema = radical + vogal temática

Ex.: cantar = cant + a, mala = mal + a, rosa = ros + a

Desinências
São morfemas colocados no final das palavras para indicar flexões verbais ou nominais.
Podem ser:

Nominais: indicam gênero e número de nomes (substantivos, adjetivos, pronomes, numerais).

Ex.: casa – casas; gato - gata

Verbais: indicam número, pessoa, tempo e modo dos verbos. Existem dois tipos de desinências verbais: desinências modo-temporal (DMT) e desinências número-pessoal (DNP).

Ex.: Nós corremos, se eles corressem (DNP); se nós corrêssemos, tu correras (DMT)


Verbo-nominais: indicam as formas nominais dos verbos (infinitivo, gerúndio e particípio). Ex. beber, correndo, partido


Quadro das principais desinências:


Atenção:

A divisão verbal em morfemas será melhor explicada em: classes de palavras/ verbos.

Algumas formas verbais não têm desinências como: trouxe, bebe...

Processos de Formação de Palavras


Maneira como os morfemas se organizam para formar as palavras.
Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, a verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970)

Os principais processos de formação são:

Derivação Processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra, chamada de primitiva. Os processos de derivação são:

Derivação PrefixalA derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.

Ex.: re/com/por (dois prefixos), desfazer, impaciente.

Derivação SufixalA derivação sufixal é um processo de formar palavras no qual um sufixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.

Ex.: realmente, folhagem.

Derivação Prefixal e Sufixal
A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado.

Ex.: deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo). Você pode observar que os dois afixos são independentes: existem as palavras, desleal e lealmente.

Derivação ParassintéticaA derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.

Ex.: anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo), neste caso, não existem as palavras anoite e noitecer, pois os afixos não podem se separar.

Derivação RegressivaA derivação regressiva existe quando morfemas da palavra primitiva desaparecem.

Ex.: mengo (flamengo), dança (dançar), portuga (português).

Derivação ImprópriaA derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a palavra, pertencente a uma classe, é usada como fazendo parte de outra.

Exemplos:

coelho - substantivo comum, usado como substantivo próprio - Daniel Coelho da Silva.

verde, geralmente usado como adjetivo - Comprei uma camisa verde-, é usado como substantivo: O verde do parque comoveu a todos.

Os sufixos – Uma análise minuciosa

Antes de nos atermos às características inerentes aos sufixos, faz-se necessário relembrarmos que eles integram uma das modalidades que participam do processo pelo qual as palavras são formadas – a derivação. Assim, ao analisarmos a palavra “livraria”, temos:

livr – constituindo o radical.
-aria – representando o sufixo, ou seja, a parte que lhe foi acrescentada, dando origem a um novo vocábulo.
Como resultado de tal acréscimo, podemos ter uma mudança na sua classe gramatical ou até mesmo uma alteração de sentido representado por esta. Desta forma, subsidiando-nos no exemplo da palavra “unhada” (no qual o sufixo é representado por “-ada”) podemos constatar que se trata de um ataque, golpe feito por meio da unha, como pode ser um ferimento provocado pela unha.

Outro exemplo pode ser representando pela palavra escolarização, uma vez que o sufixo “-ação” transforma em substantivo o verbo escolarizar. Temos, portanto, uma mudança no que se refere à classe gramatical.

Mediante tais pressupostos, torna-se interessante conhecermos algumas palavras pertencentes à Língua Portuguesa, as quais são frutos resultantes deste processo. Para tanto, elegeremos alguns sufixos um tanto quanto recorrentes:


Formação de substantivos a partir de outros substantivos


“-ada”
* ferimento, golpe ou marca produzida por um determinado instrumento:
unhada – martelada – pedrada – facada...

* multidão
criançada – papelada – sacholada...

* medida ou quantidade:
garfada – colherada – fornada...

* Movimentos rápidos ou de duração prolongada:
temporada – risada – noitada...


“- al”
* sentido coletivo
jabuticabal – manguezal – cafezal...


“- alha”
* noção coletiva denotando valor pejorativo:
gentalha – miuçalha...


“- aria”,” – eria”
* noção coletiva
pancadaria – pedraria ...

* ramo de negócio ou estabelecimento comercial:
sorveteria – livraria – drogaria – alfaiataria...


“-agem”
* noção coletiva
folhagem – ramagem – pastagem...

* ação ou resultado de uma ação:
vadiagem – aprendizagem...


“-ário”
* atividade, profissão
escriturário – bancário - operário...

* lugar onde se coloca algo
vestiário – aquário...


“- eiro, “-eira”
* atividade, ofício
lanterneiro – bombeiro – copeira...

* nomes de árvores ou arbustos
mangueira – goiabeira – cajueiro...

* Objetos ou lugares usados para armazenar algo
açucareiro – manteigueira - saleiro...


“-ia”
* profissão ou lugar onde se exerce alguma
delegacia – diretoria – reitoria – advocacia...


“- ite”
* inflamação
rinite – bronquite – estomatite – gastrite...


“-io”
* noção coletiva
poderio – mulherio – gentio...

Encontros Vocálicos e Consonantais

Há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, hiato e tritongo.
Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba.
Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).

Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas.
Ex.: saída, coelho

Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba.
Ex.: Paraguai, arguiu.

Atenção:
Não se esqueça que só as vogais /i/ e /u/ podem funcionar como semivogais. Quando semivogais, serão representadas por /y/ e /w/, respectivamente.

Encontros consonantais
Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.
O encontro pode ocorrer:

- na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-plo

- em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio

Atenção:
Nos encontros consonantais, somos capazes de perceber o som de
todas as consoantes.

Ortoépia e Prosódia

Ortoépia
Ortoépia é a correta pronúncia dos grupos fônicos.

A ortoépia está relacionada com: a perfeita emissão das vogais, a correta articulação das consoantes e a ligação de vocábulos dentro de contextos.

Erros cometidos contra a ortoépia são chamados de cacoepia. Alguns exemplos:

a- pronunciar erradamente as vogais quanto ao timbre:
- pronúncia correta, timbre fechado (ê, ô): omelete, alcova, crosta...

- pronúncia errada, timbre aberto (é, ó): omelete, alcova, crosta...

b- omitir fonemas: cantar/ canta, trabalhar/trabalha, amor/amo, abóbora/abóbra, prostrar/ prostar, reivindicar/revindicar...
c- acréscimo de fonemas: pneu/peneu, freada/ freiada,bandeja/ bandeija...
d- substituição de fonemas: cutia/cotia, cabeçalho/ cabeçário, bueiro/ boeiro.
e- troca de posição de um ou mais fonemas: caderneta/ cardeneta, bicarbonato/ bicabornato, muçulmano/ mulçumano.

f- nasalização de vogais: sobrancelha/ sombrancelha, mendigo/ mendingo, bugiganga/ bungiganga ou buginganga

g- pronunciar a crase: A aula iria acabar às cinco horas./ A aula iria acabar "àas" cinco horas.

h- ligar as palavras na frase de forma incorreta:

correta: A aula/ iria acabar/ às cinco horas.

Exemplo de ligação incorreta: A/ aula iria/ acabar/ às/ cinco horas.


Prosódia
A prosódia está relacionada com a correta acentuação das palavras, tomando como padrão a língua considerada culta.

Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos que frequentemente geram dúvidas quanto à prosódia:

1) oxítonas:
cateter, Cister, condor, hangar, mister, negus, Nobel, novel, recém, refém, ruim, sutil, ureter.

2) paroxítonas:
avaro, avito, barbárie, caracteres, cartomancia, ciclope, erudito, ibero, gratuito, ônix, poliglota, pudico, rubrica, tulipa.

3) proparoxítonas:
aeródromo, alcoólatra, álibi, âmago,antídoto, elétrodo, lêvedo, protótipo, quadrúmano, vermífugo, zéfiro.

Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta.
Exemplos:

acrobata e acróbata / crisântemo e crisantemo/ Oceânia e Oceania/ réptil e reptil/ xerox e xérox e outras.

Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação:
Exemplos:
valido/ válido

Vivido /Vívido

Curiosidades
Casos mais frequentes de pronúncias diferentes da língua padrão: